sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Cópia do outro

As transformações no imaginário
no cérebro as lembranças do já visto algo
no outro, fruir imaginações e criações não suas,
imaginário incapaz de criações e sim de recriações,
o pensamento em busca de resposta, quem fez a primeira cópia? Quem foi o primeiro a criá-la? Quem será capaz de criar algo primeiro? Não existe?
a vida não se cria, se renova?
se desta forma é o pensamento
algo jamais será capaz de criação
o retorno do novo é meramente a cópia do outro
o designo da  vida  são enigmas não decifrados
a inteligência não tem pernas, não tem braços e navega num oceano de raciocínio
seu alimento é simplesmente algumas coisas que os nutrem
são regados de sabedoria por um jardim encantado
a cada prima-vera se reuni em busca de algo novo
nada acontece de inovador
as cópias ressurge novamente e ninguém as reconhecem como verdadeiras atribuições
e os sonhos cada vez mais se distanciam de sua realidade Criacional. 
Autora: Adaildes Alves Moreira

As asas do Andorinho

Aqui  em total silêncio pensamento fixo no mais profundo dos sonhos adormecido
o fantasma do Andorinho passava  ilusão de sombras com asas
negras ,sombras e não era anjos
 assustador pensamento alucinante
não conto de fadas, escuras sombras ia e retornava frequentemente
era real do Andorinho
a forma do passarinho caminhando numa só direção
sumia em nuvens e retornava com sombras
assustador de roupas negras
atravessava paredes ia e voltava com alguém cravado em suas asas
um gemido de medo escutava em meu pensamento
aquela ilusão intensa se transformava
acordei e havia um homem vestido de negro
não era um anjo, era Andorinho
a solidão lhe acompanhava e brisa nada havia
o fardo de Andorinho me parecia pesar
levou a felicidade de alguns
malvado Andorinho
as fadas do resgate lutou com Andorinho
eram duas fadas, uma de rosa outra de branco
em sonhos as fadas foram jogadas do alto da montanha
eu testemunhei sua queda e seu retorno
voltou a beber a água da cachoeira das montanhas e lá do alto
estava Andorinho, esperava a hora de novamente matá-las
eu ali presa num sonho intenso do alto da montanha
tentava protegê-las, as fadas sensíveis não via as sombras
saciou sua sede voltou para casa
e meu medo de Andorinho continuava
escura sombras, escuras asas
perseguiam os pensamentos e os sonhos dos fracos
novamente noutro dia uma batalha de reforço de fadas e lá Andorinho se cansa e volta para as trevas
e a luz resplandece naquela alma quase ceifada.
Autora: Adaildes Alves Moreira

Amigos diferentes de colegas

Amigos são aqueles que convive junto a você e compartilha sua vida,
Aqueles amigos que vive distante de você e se preocupa como é que você está também são amigos de coração, os que te desejam o bem.
Os amigos verdadeiros não se confundem como um simples colega que não sabe nada de sua vida, e acha que sabe e já chega detonando ,falando coisas só por aparentar uma situação e sendo que sua vida verdadeira ele desconhece por não conviver e não\saber mesmo sobre nada sobre  a sua  pessoa.
A "colegagem" é boa,  são amigos também , só que são amigos de momentos, vão embora rapidamente de sua vida e não tem endereço e nem apego.
O amigo, a gente guarda no coração para sempre e quando estão perto as lembranças são revividas e todos os momentos de alegrias e de tristezas são lembradas eternamente.
Colegas , são apenas colegas, são como as paixões que vem e esfria logo em seguida.
O mais importante são os amigos de vários momentos , de várias ocasiões, aqueles amigos que você esteve perto e continua estando perto mesmo distante, continuam guardados  e serão lembrados por que são amigos inesquecíveis!
Autora: Adaildes Alves Moreira

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Algo do nada

Encanto de fadas madrinhas
do nada das cinzas viestes
coloca nas mãos de alguém, usando as metáforas
plumando alegria de fadas madrinhas
preenche espaços solitários
da vida renasce para o mundo
suave são suas palavras, duras são suas malícias
fazendo com que algo do nada
resgate estima perdida, querida fada madrinha
o rosto suave se cansa, o descanso da alma  necessário
brisas suaves vieram agora se pondo não se sabe até quando
vale a pena uma mexa de esperança
o verde do nada encanta
as noites frias e quentes
o vermelho do nada aparece
o coração como dias de verão
uma fornalha de fogo ardente e fulminante
some do nada e te esfria
tornando suave seu dia
harmonia profunda em silêncio
procurando caminhos trilhantes
errantes e certos , descanso encontra em seu destino
depois da trilha ser longa  vivida
algo do nada profundo
fadas madrinhas voando asas lhe dão de presentes
algo do nada lhe acontece.
Autora: Adaildes Alves Moreira

O retrato da vida


Canto o retrato do cotidiano
vejo a vida como algumas
palavras usadas na minha
poesia: pele lisa, mãos ásperas , brisa leve,
pleonasmo em seu dia,
nuvens brancas, noites tristes ,
muitos em outros espaços se alegram ,
como
na praia com aquele sol de verão
outros com o retrato da vida  fria
como a chuva
levando sua vida em cachoeiras.
Autora: Adaildes Alves Moreira



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Minha Redação Acadêmica.

MOREIRA,(2011).Existem muitos problemas em relação ao publico “leitor e ledor”, exemplos: logo de cara uma pessoa escolhe o que vai ler ou vai ler algo que lhe passaram para ler, não necessariamente no meio escolar, pode ser uma pessoa que estuda para concursos ou ler por costumes de querer aprender um pouco mais. Partindo daí, podemos estudar alguns dos fatores que apresentam de início alguns tipos de como a leitura deve ser feita ou trabalhada.  As obras na qual você pretende-se ler prestar atenção se realmente vai lhe trazer algum benefício à forma que se tem trabalhado. 
O público deve-se não somente ler palavras, mas fazer leitura de situações com entusiasmo, de interesse para seu crescimento literário, ter tempo, ler não simplesmente porque você é obrigado a ler, sobretudo lutar para não nos tornarmos “seres alienados” e sim seres “construtivos” em nossos ideais.  De fato “nunca seremos leitores” por não termos o costume de iniciar a leitura de uma obra e trabalhar os pontos do inicio ao fim desta obra, estamos acostumados a iniciar momentaneamente o começo e muitas das vezes sem tempo para ler toda obra, passamos o olho e queremos logo terminá-la e o objetivo é fazer o que achamos necessário, por isso pode-se considerar que se não é para meu interesse descarta-se obras e falta de crescimento das “outras” “tendências” por falta de tradição, por não ter em meus, e, em seus costumes sermos bons leitores desde berço, existem algumas exceções uma minoria que se destacam como bons leitores. Acontece também por falta de vários outros fatores, como as condições financeiras, falta de estimulo, valores sociais, culturais e até mesmo por falta de interesse.
A leitura de um determinado indivíduo desenvolve-se em meio a críticas, claro que obviamente não precisa ser um sistema severo, precisa-se é conhecer de fato como ser um bom leitor e para isso acontecer, os ledores precisam ser observados e estimulados por Condutores, a obra é um objeto social em movimento, os professores devem olhar no que interessam esses alunos e fazê-los tornarem-se leitores, seja qual forem seus interesses devem-se ser analisados, pode ser  aquele jornal, aquela revista ou aquela obra e construir em cima disso algo que possa render na construção do conhecimento desses indivíduos, a escola é um dos “veículos” de construção dos alunos.
Claro que existem outros “veículos” a serem trabalhados, a família, o social, o cotidiano e o “afeto pela Educação”, as ferramentas na qual serão utilizadas também são muito importantes, o professor recebe uma carga muito pesada para cumprir e ainda planejar ideias novas para “construir” um conhecimento dos seus educandos, no entanto estão desmotivados por falta de serem reconhecidos, recebe um salário que não paga suas horas trabalhadas, o que acontece com tudo isso é que além de não dar tempo de construir algo inovador, praticamente é obrigado a seguir aquele conteúdo tradicional em várias escolas, não dando tempo de incentivar melhor os alunos a buscarem novos meios de crescer como um bom leitor. Não são todas as escolas, varia de uma escola a outra.
Podendo-se concluir, que as formas de se trabalhar o crescimento cultural literário devem-se está em constante movimento com as “tendências”, conforme ao “tempo e espaço”, devem ser acessíveis ao público às obras, construção do ambiente apropriado são muito importantes, recursos que facilitam um bom desempenho da leitura, outros fatores e incentivo para que cada um participe como um “telespectador” leitor com tradição cultural. Ler bem contribui muito para a comunicação, para a escrita, e contribui também para outros aspectos culturais de uma sociedade.



Autora: Adaildes Alves Moreira

sábado, 24 de setembro de 2011

Dona e as Aves

Dona uma moça do campo, passava horas caminhando pelas belas paisagens da fazenda de seu pai. Na fazenda além de ter belas plantas, jardins e florestas, haviam muitas aves de todas as espécies, e todas as aves conversavam entre si sobre cada acontecimento da fazenda da bela moça de olhos verdes.
A menina gostava de sair todas as horas, mas o momento melhor para seu passeio era  pela manhã, porque nessa mesma hora havia um vaqueiro que tirava o leite para o consumo  na fazenda , e ela o espionava por ser um homem que parecia um deus grego muito bonito.
As aves curiosas e" falonas" ficavam observando aquele momento da moça com olhar curioso para o rapaz, e as galinhas conversando entre si :-viu como nossa dona está de olho naquele lindo rapaz!ora si vi, ela está mesmo gostando dele, todos dias ela vem na mesma hora olhar o cara! O galo fala para sua querida esposa galinha: _  vocês vão logo cuidar dos nossos filhotinhos, fica aí espionando Dona e deixando o dever por fazer!_você viu Carola que galo machista, acha que só porque ele é meu companheiro tenho que obedecê-lo! _estou até vendo o dia que essa Dona te pôr na panela, fica aí curiando tudo e sabe que ela não adula nem galinhas, nem galo e nem frango, sabe que Dona gosta de um bom prato de carne de frangos!-é mesmo , não havia pensado no nosso destino como prato predileto de Dona!_Queria mesmo eu ter nascido uma Arara, elas moram na floresta, voam e raramente ficam aqui por perto e ninguém come Arara, ainda mais que agora são aves em extinção!-você tem razão amanhã vamos dar um jeito de fugir com nossos filhotes!
Moral da história: O homem é capaz de  devorar alguma coisa que ele deu carinho ou que lhe dar carinho, por isso o  Universo está sendo destruído, ele te dar aconchego, e você vai lá cutuca,machuca, estraga, quebra,muda e acha que está tudo bem! Quem devora um dia será devorado!
Uma Fábula.
Autora: Adaildes Alves Moreira