Duelos do Coração!

Cada dia, uma nova esperança de tudo ficar o melhor possível. Os duelos do coração nos  prega surpresas a cada passo dado na vida. Os encontros, os desencontros, os obstáculos, as saídas e caminhadas...caminho rumo as passadas de felicidades ou não... Cada dia uma nova conquista, um novo degrau construído. Podemos observar cada ciclo de nossas vidas, desde nossos primeiros passos até os nossos finais de vida, nada se repete , tudo se renova para uma verdadeira iniciação. para se dar a  construção e transformação do cotidiano, nada  de comodismo é só conquista . As dores da alma só nos engrandecem como seres humanos, ficamos diante de tantas possibilidades de escolha. Assim,  como os espinhos furam e logo no lugar dos talos moles cicatrizam e trazem até novos brotos nas roseiras e assim existem as possibilidades significantes para novas raízes e  novos botões para novas rosas  e cheias de belezas naturais que transformam a alma . E como  engrandece nosso viver de rosas e perfumes, isso que é conquista, vivermos depois de sermos espinhados por muitos espinhos vivos que doem na alma, no corpo e no coração. Depois de vivermos as angústias, os limites, e ainda termos chances de viver um passo de cada vez... Não podemos duelar com a vida, temos que viver a vida e só o tempo é o promissor de tudo, vivemos um segundo de cada dia, e podemos ter um dia cheio de verdade e de amor e as coisas que estão fora dos nossos limites , devemos tentar ao menos anular  de nossas vidas, porque não adianta duelar , lutar e relutar, a vida nos transforma, vivemos e aprendemos com as estacas que nos furam a alma e retiramos disso uma lição do sentido da vida. Temos certeza  de que as feridas doem e cicatrizam logo depois, mas, nos  deixam marcas que não queremos reviver e sim renovar nossas vidas com o melhor viver possível, assim são os duelos do coração marchando para um final feliz que é o que esperamos disso tudo!

Autora: Adaildes Alves Moreira

Imagens : Imagens de Corações

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Os poemas de Cora Coralina, tem um sentido de simplicidade de sua região local, por isso nos traz um certo encantamento ... Me sinto harmonicamente quando leio este poema dela:

“Humildade"

"Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”

Cora Coralina