sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ARTIGO: HUMILDADE, GENEROSIDADE E COERÊNCIA Marcos Fabrício Lopes da Silva*

ARTIGO:

HUMILDADE, GENEROSIDADE E COERÊNCIA
Marcos Fabrício Lopes da Silva*

“Quanto mais conhecemos,/percebemos a distância e a complexidade do saber,/é como se o que aprendemos fosse só um minúsculo grão de areia,/para uma extensão de conhecimento existente./Somos parecidos a uma pétala de ‘mosquitinho flor’,/perdido na atmosfera imensa!”. Eis os versos do poema “Conhecer”, no qual Adaildes Alves Moreira docemente destaca o valor da humildade intelectual.

Com humildade intelectual, adquirimos a capacidade de indagar sobre o que ignoramos. Agindo assim, não caímos na tentação da arrogância. Não sabemos de tudo, nem somos os únicos que sabemos acerca do que se passa em matéria de conhecimento. Devemos reconhecer também o conhecimento do outro sobre matéria que ignoramos saber. Cabe também destacar a riqueza do aprendizado mútuo, situação em que o eu e o outro poderão saber muito juntos. É preciso humildade intelectual para reconhecer que nunca se saberá tudo o que pode ser sabido. Ter dúvida é nutriente indispensável para o desejo de se conhecer mais e melhor. Não tê-las é sinal de prepotência, é compactuar com o vício de se construir convicções, ignorando, assim, o prudente princípio da relativização. Duvidar é problematizar, isto é, desenvolver perguntas elaboradas para melhor dar conta da complexidade do real, compreendendo melhor seu jogo de luz e sombra.

Destacada pela poeta Adaildes Moreira, a humildade intelectual oferece à construção do conhecimento dois fundamentos primordiais, quais sejam: generosidade mental e coerência ética. É de suma importância compartilhar nossa inteligência em prol do desenvolvimento compartilhado coletivamente. Faz-se necessário, para tanto, cultivar a empatia, isto é, a capacidade de se colocar no lugar do outro, de viver o seu sofrimento ou a sua alegria. Esta prática corrige a tendência de querer sempre ser ouvido e compreendido para priorizar a riqueza de ouvir e compreender. Insere-se, neste pilar supremo, a mais nobre tarefa educacional: promover a ética da diversidade e da não-separatividade. Isso requer compreensão solidária: para além do propósito da tolerância, acolher autenticamente a diferença. Olabiyi Babalola Yai expressa muito bem esse propósito:

“Ao invés de ser um cadinho de onde sairia uma cultura nacional às custas de perdas, de assimilação, de intolerância e de menosprezos gratuitos, o Brasil poderia dar ao mundo o exemplo de um pluralismo cultural em que os homens são mais eles mesmos quando vivem plenamente suas culturas próprias e são consequentemente capazes de melhor conhecer e de viver as dos outros”. Bela demonstração de generosidade mental que demanda coerência ética em matéria de realização. Praticar o que se ensina, portanto, é uma virtude necessária para a excelência na propagação do conhecimento exemplar. Convém também dividir os nossos dilemas a fim de aperfeiçoar o encontro com a consciência de qualidade. Pode-se afirmar que a humildade intelectual, a generosidade mental e coerência ética apresentam como nobre finalidade viabilizar a educação em seus quatro pilares, conforme sugere Jacques Delors: "aprender a conhecer", "aprender a fazer", "aprender a conviver" e "aprender a ser". De forma fragmentada, os dois primeiros pilares têm sido contemplados pela educação convencional. Os dois últimos, a arte de educar para conviver e para ser, representam o mais tremendo desafio e a mais encantadora aventura.

Harmonizar o pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição para objetivos epistemológicos elevados e edificantes exige uma educação sensível da interioridade. Assim, estaremos introduzindo, no terreno educacional, o conhecido e sábio provérbio, tão caro aos antigos gregos: “Conheça-te a ti mesmo”, sendo este temperado pela humildade intelectual sintetizada, com maestria, por Sócrates: “Só sei que nada sei”. A citada poesia de Adaildes  Alves Moreira retoma a sabedoria socrática, expressando o talento individual de destacar o conhecimento como a verdade falada pela boca dos pequenos.

O objetivo desta educação perene é o despertar para o caminho evolutivo propiciando que, através de uma via interior, o aprendiz possa seguir rumo à autorrealização, abrindo espaço do ego para o Ser. Para agir dessa forma, o indivíduo precisa ir ao encontro de sua palavra original, de sua trilha de individuação, na direção de uma plenitude possível. Nesse sentido, elucidativos são os versos do poeta e professor Antônio Cláudio de Araújo Jr: “Da próxima vez que me retribuírem com palmas,/jogo fora o ‘p’ e vou buscar o resto da palavra./Algumas palavras ficam maiores quando se tira uma letra”. A autoestima, assim, é enaltecida, enquanto a vaidade é criticada radicalmente, já que se trata de uma atitude egocêntrica e artificial. Assim, como uma planta que cresce por si mesma, o sujeito poderá florescer, oferecendo ao mundo um testemunho vivo de existência criativa e plena.

Uma das dimensões praticamente excluídas pela modernidade foi justamente a sacralidade do ser humano; na defesa dos valores ilustrados, da ciência, valorizamos em demasia nossas certezas em relação ao homem e à natureza, e excluímos de nossas preocupações não só as incertezas mas também o mistério que nos envolve. Essa procura do Sagrado como a Fonte existente dentro de cada um de nós significa buscar a identidade do ser humano pelo autoconhecimento, que se traduz no encontro com a verdade, a beleza, a gratidão, a esperança, o amor e a fé. Para transformar o mundo, é condição sine qua non compreender a si mesmo e querer se transformar.

* Professor das Faculdades Fortium e JK, no Distrito Federal. Jornalista, poeta e doutor em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da UFMG.

domingo, 6 de outubro de 2013

PEDAGOGIA - I CONCURSO LITERÁRIO


               

PEDAGOGIA - CONCURSO LITERÁRIO

http://www.faculdadefortium.com.br

 EDITAL - I CONCURSO LITERÁRIO FORTIUM

O curso de Letras / Pedagogia Fortium criou o I CONCURSO LITERÁRIO FORTIUM para revelar novos talentos nas categorias poesias e contos destinados a um público infantil e infanto-juvenil; juvenil e adulto

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Ficha de inscrição
 
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sábado, 5 de outubro de 2013

Meu Bisavô, Meu Avô, meu Sangue Azul !

Sou Negra no sangue e na raça !
Sou Índia, sou filha do mato !
Sou Bisneta e Neta do Povo Africano Nato !
Minha Pátria, minha vida, meu ser !
Conservo o Amor que tenho da minha Família !
A felicidade, é humildade, é raça e de graça !

Meu povo Negro de Soberania !
A vida lhe fez a ironia da sobrevivência !
Mas és um povo de luta de garra !
Saudade de Bisavô e de Vovô !
O tempo que foi e não volta mais !
Mais sei de suas existências e coqueirais !

De suas Terras viestes à força !
Do sossego, da vida tirada, mas Deus
viu o brilho do Amor em seus corações
e resgatou vocês de uma nação !
Fez de suas vidas o encontro de ternura !
Duas raças são as forças que configuram,
coração e união !
Meu Bisavô, Meu Avô, meu Sangue Azul !
Autora: Adaildes Alves Moreira





sábado, 14 de setembro de 2013

Faculdade Fortium Gama DF.

Onde, eu,  Adaildes Alves Moreira, estudo.
Onde, ganhei carinho, afeto, e degrau de saber!
Uma Faculdade, onde, toda Equipe trabalha...
Faculdade Fortium, cada dia mais forte !
Amo onde estudo, pois agora faz parte de minha vida!
Os Professores são maravilhosos!

domingo, 8 de setembro de 2013

Senador Cristovão Buarque,"1ª Conferência de Educação 2012".

"1ª Conferência de Educação 2012" segundo semestre."Educação  Sustentabilidade e Tecnologia" .  Os dias 22/23/e 24/ 2012. Convidado para a 1ª Conferência da Faculdade Fortium Gama DF, no  dia 22/10/2012 abertura,  Senador Cristovão Buarque.
Adaildes Alves Moreira, Senador Cristovão Buarque e aluno da Fortium.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

As Formigas e o Tamanduá !



 Adaildes Alves Moreira (Crônica)


No dia em que o Tamanduá saiu em busca de deliciosas Formigas, se pegou admirando um belo Formigueiro. E as danadinhas das  Formiguinhas, eram tão bonitas para o Tamanduá que chega salivou-o, com muita vontade de comer-las ! E ainda  queria comer  todas as formigas que continha dentro e fora do ambiente Formigal .
_ Minha nossa, dessa vez vou encher minha barriga, poxa que fome, que delícias de Formigas!
_ Mãe, Mãe, Rainha, veja!

_Queridos, entram é o Tamanduá, escondam-se, ele só come Formigas, corram, venham logo, entrem!
_ Nossa, Mames, é muito grande esse bicho Tamanduá!_ Sim querida Morga, minha linda filha Princesa, entra logo, não quero perder a Formiga mais linda de olhos verdes do meu Reino Formigal, pois você é a Formiga destinada a ser Formiga Rainha!
Disse a Formiga Dora: _ Isso é mesmo Mames, ele deve está salivando para comer todas nós, afinal, Tamanduás parece só comer formigas Tia!
_É Dora tens razão, vamos fechar todas as portas e janelas, dos nossos formigueiros!
_Ai, estar se aproximando aquele bicho peçonhento Mames !
_E o Tamanduá, aproximou-se os olhos e a boca pertinho da toca das formigas...Cheirou e sentiu seu alimento amedrontado! _Estão aqui aquelas delícias! Como vou fazer para conseguir comer esses murundus de formigas! Parecem quietinhas e nada delas! Se esconderam, aí que fome!
_E o Tamanduá encostado no Murundu de Formigal, e elas as formigas, nem um  barulhinho, pois estavam  com muito medo daquele monstro Tamanduá! Em se tratando de formigas, Tamanduá era muito grande para elas... O medo continuo de ser comido por ele o Tamanduá, cada vez era maior, a cada filha e família perdida era a destruição do Reino Formigal. No Reino Formigal, haviam muitas plantas, verduras, frutas, flores, capins, casas de formigas de várias espécies, tocas de Grilos, haviam Joaninhas, besouros, variedades de tipos de insetos amigos de todo o Reino Formigal.
_ Acho que minha comida, não vai sair hoje! Minha barriga já está com aquele barulho de ronco-motor!
Que fome, acho que vou dormir de fraqueza...
Dora: _ Tia , parece que o Tamanduá está dormindo!
Disse Mames: _ Deixa ele dormir, vamos carregar esse monstro para um lugar bem legal, e depois amarramos ele em uma árvore, enrolamos ele bem para que não solte, vamos preparem as cordas e os cipós, para quando ele estiver bem dormindo, vamos fazer o serviço com ele!
_ Cara Rainha Mames. _disse o seu marido Matú: _ Não deixe ela fazer isso Dora, sua Tia está louca de amarrar esse bicho peçonhoso, ele é grande demais, depois de  conseguir se soltar... aí  sim, todos nós formigas,  formigões e formiguinhas , comidos por esse monstro malvado!
_Larga de ser  medroso homem! Matú meu marido, se eu não amarrar esse Tamanduá, eu não me chamo Mames Rainha do Reino Formigal! Ande já,  mãos á massa homem Formigão medroso , não parem meninas e maninos (são os irmãos da Rainha), vamos lá ! O bicho tem que ser amarrado, e deve ser logo antes dele acordar !
_E assim, fizeram as formigas, amarraram o Tamanduá em uma grande árvore, quando ele acordou , as Formigas, os Formigões, a Princesa  e a Rainha, começaram a interrogar o Tamanduá...

logo escreverei a continuação da história do Reino Formigal...

E as ilustrações serão feitas por: Jefferson Alves Moreira

Postado por: Livros & Trechos às 04:32 sábado, 15 de junho / 2013.