Oficial Blog para: Propagandas, Textos, Poemas, Contos, Poesias, Fotos em Arte, Crônicas, Vidas Reais e Ficcionais , notícias . Escritora, Poetisa Contemporânea/ Graduada em Letras/Licenciatura pela Faculdade Fortium Gama-DF, Pós-graduada no ano de 2014 em Gestão e Orientação Educacional Pela Instituição IDECAP Faculdade de Capacitação e Especialização Profissional. Adaildes Alves Moreira; Ada.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
quarta-feira, 9 de julho de 2014
POr que o BRasil PErdeu ? E ainda é o vencedor ! Vejam meus poemas !
Mesmo com a perda do jogo: Brasil 1 X Alemanha 7 nos placares, nós brasileiros temos que saber que na vida não é só ganhar, um dia perdemos algo que desejamos alcançar, e com isso é que ganhamos para a vida, temos que ter os pés bem firme no chão e saber que existe o dia do vencedor e outro dia do perdedor... No meu poema podemos observar bem isso... Acorda para a vida gente !!!!!!!!!!!!! Os jogadores fizerem de tudo, Felipão fez o melhor possível como técnico da seleção brasileira, Neymar e Tiago Silva os melhores jogadores da seleção não puderam mais , aconteceu o imprevisto na copa de 2014, então, agora é bola para frente minha gente, a vida continua e não é uma perda que nos farão os piores, somos bons brasileiros e temos que aceitar e saber perder para ganhar no futuro mesmo que seja o terceiro lugar ou não !
E ainda sou brasileira, por isso, sou Brasil !
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-205349/
E ainda sou brasileira, por isso, sou Brasil !
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-205349/
Lançamento | 19 de abril de 2013 (1h26min) |
---|---|
Dirigido por | Daniel Solá Santiago |
Com | atores desconhecidos |
Gênero | Documentário |
Nacionalidade | Brasil |
Adoro Cinema |
Dificuldade para felicidade
Lembra-me de cada dificuldade, um dia novo,
vida nova para superação e felicidade de cada um ser.
Amor pela vida é
crescer;
Mesmo quando ganhar
algo ou perder o mais importante é competi e não desisti;
Vencer a dificuldade,
sabendo que no outro dia pode existi um florescer.
A eterna amizade é o
caminho para a felicidade;
Trabalhar é tão importante desde que gostamos
do que fazemos. Tem um ditado popular dito “só colhemos o que plantamos”.
Por isso, planto boas
sementes de cada árvore e muitas borboletas pousam nas flores para se
alimentarem;
A vida é assim, uma
tremenda disputa vence o melhor, mas nem sempre o melhor é o vencedor, é a
experiência e a humildade é que faz o ganhador.
Com as perdas nos faz
pensar, qual o caminho a trilhar?
Só existe um caminho
para triunfar, Deus em nossas vidas sempre em primeiro lugar;
Daí a felicidade
existirá:
Muitos desistem de
lutar, pensam como é difícil vencer, a luz nos corações tem de sempre brilhar:
E a felicidade alcançará.
Autora: Adaildes Alves Moreira
A vida é
vivida com dificuldade,
Quem não quer
sofrer é quem mais sofre.
Não adianta
fazer corpo mole!
A vida é
cheia de obstáculos.
Você pode
agradar alguém e com a mesma ação
desagradar à outra pessoa.
desagradar à outra pessoa.
Nem Jesus
Cristo agradou "Todos"!
Praticamente
impossível na sua vida não ter obstáculos.
Mas, estamos
aqui vivos para enfrentarmos cada um desses obstáculos.
O que não
podemos é cair com a primeira crítica,
nem com qualquer uma das críticas.
nem com qualquer uma das críticas.
A crítica
pode te desanimar,
mas, devemos saber recebê-las para nossa construção.
mas, devemos saber recebê-las para nossa construção.
Quando alguém
te fizer uma crítica,
receba de cabeça erguida, não se deprima!
receba de cabeça erguida, não se deprima!
Às vezes não
conseguimos digerir uma crítica por ela ser completamente maliciosa,
é ás vezes para te derrotar mesmo,
só que levanta e reconstrua seus ideais!
é ás vezes para te derrotar mesmo,
só que levanta e reconstrua seus ideais!
O que tem de
bom em nós, devemos valorizar,
nunca espere que o outro te valorize, são poucos que pode te enxergar!
nunca espere que o outro te valorize, são poucos que pode te enxergar!
O valor nosso
existe dentro de nós, e só quem pode te avaliar,
é você mesmo, até onde vai nossa capacidade!
é você mesmo, até onde vai nossa capacidade!
Por isso não
se deprima com os obstáculos que são colocados á sua frente!
Agarre as
críticas para serem mais uma das suas fontes de criações!
Autora: Adaildes Alves Moreira
Meu epígrafe:
Sua língua é tão afiada que parece uma faca que corta o meu coração que sangra de dor por te perder ! Mas, com certeza no futuro vou vencer !
Autora: Adaildes Alves Moreira
Meu epígrafe:
Sua língua é tão afiada que parece uma faca que corta o meu coração que sangra de dor por te perder ! Mas, com certeza no futuro vou vencer !
Autora: Adaildes Alves Moreira
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Smero Graffiti Art ® 2014.
Smero Graffiti Art ® 2014 está na moda, é modernidade e contemporânea, é a arte das letras, a arte de pintar, grafite hoje ganha mais espaço, cada cantinho autorizado nas cidades, a arte dos meninos grafiteiros ganham vida. Nas paradas de ônibus, nos muros das escolas, nas casas e em muros, nas telas de artes em exposição, podem ser percebidos a arte bonita do grafite. Hoje grafite é sinal de beleza e vida, tudo de bom para nossos olhos, grafite tem um lugar bem especial na arte, veio de traços rabiscos das ruas e os meninos grafiteiros deram vida para as letras, onde aplicam mensagens, músicas, protestos, beleza, letras, paisagismos e muitos outros sentimentos. Quem grafita é artista de alma viva! E é arte Brasileira !
Quem picha as ruas, os muros, as grades, enfeiando as cidades não são artistas de alma viva e sim meninos de alma morta, matam a visão das cidades e de onde picha!
É diferente de:
O:
Grafite é vida, é beleza é alma viva, por isso fiquem atentos sobre a arte autorizada !
Quem picha as ruas, os muros, as grades, enfeiando as cidades não são artistas de alma viva e sim meninos de alma morta, matam a visão das cidades e de onde picha!
É diferente de:
O:
Grafite é vida, é beleza é alma viva, por isso fiquem atentos sobre a arte autorizada !
Smero Graffiti Art ® 2014.
Smero Graffiti Art ® 2014.
Smero Graffiti Art ® 2014.
domingo, 29 de junho de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
Artigo feito para mim sobre meu poema: Conhecer
ARTIGO: HUMILDADE, GENEROSIDADE E COERÊNCIA Marcos Fabrício Lopes da Silva*
ARTIGO:
HUMILDADE, GENEROSIDADE E COERÊNCIA
Marcos Fabrício Lopes da Silva*
“Quanto mais conhecemos,/percebemos a distância e a complexidade do saber,/é como se o que aprendemos fosse só um minúsculo grão de areia,/para uma extensão de conhecimento existente./Somos parecidos a uma pétala de ‘mosquitinho flor’,/perdido na atmosfera imensa!”. Eis os versos do poema “Conhecer”, no qual Adaildes Alves Moreira docemente destaca o valor da humildade intelectual.
Com humildade intelectual, adquirimos a capacidade de indagar sobre o que ignoramos. Agindo assim, não caímos na tentação da arrogância. Não sabemos de tudo, nem somos os únicos que sabemos acerca do que se passa em matéria de conhecimento. Devemos reconhecer também o conhecimento do outro sobre matéria que ignoramos saber. Cabe também destacar a riqueza do aprendizado mútuo, situação em que o eu e o outro poderão saber muito juntos. É preciso humildade intelectual para reconhecer que nunca se saberá tudo o que pode ser sabido. Ter dúvida é nutriente indispensável para o desejo de se conhecer mais e melhor. Não tê-las é sinal de prepotência, é compactuar com o vício de se construir convicções, ignorando, assim, o prudente princípio da relativização. Duvidar é problematizar, isto é, desenvolver perguntas elaboradas para melhor dar conta da complexidade do real, compreendendo melhor seu jogo de luz e sombra.
Destacada pela poeta Adaildes Moreira, a humildade intelectual oferece à construção do conhecimento dois fundamentos primordiais, quais sejam: generosidade mental e coerência ética. É de suma importância compartilhar nossa inteligência em prol do desenvolvimento compartilhado coletivamente. Faz-se necessário, para tanto, cultivar a empatia, isto é, a capacidade de se colocar no lugar do outro, de viver o seu sofrimento ou a sua alegria. Esta prática corrige a tendência de querer sempre ser ouvido e compreendido para priorizar a riqueza de ouvir e compreender. Insere-se, neste pilar supremo, a mais nobre tarefa educacional: promover a ética da diversidade e da não-separatividade. Isso requer compreensão solidária: para além do propósito da tolerância, acolher autenticamente a diferença. Olabiyi Babalola Yai expressa muito bem esse propósito:
“Ao invés de ser um cadinho de onde sairia uma cultura nacional às custas de perdas, de assimilação, de intolerância e de menosprezos gratuitos, o Brasil poderia dar ao mundo o exemplo de um pluralismo cultural em que os homens são mais eles mesmos quando vivem plenamente suas culturas próprias e são consequentemente capazes de melhor conhecer e de viver as dos outros”. Bela demonstração de generosidade mental que demanda coerência ética em matéria de realização. Praticar o que se ensina, portanto, é uma virtude necessária para a excelência na propagação do conhecimento exemplar. Convém também dividir os nossos dilemas a fim de aperfeiçoar o encontro com a consciência de qualidade. Pode-se afirmar que a humildade intelectual, a generosidade mental e coerência ética apresentam como nobre finalidade viabilizar a educação em seus quatro pilares, conforme sugere Jacques Delors: "aprender a conhecer", "aprender a fazer", "aprender a conviver" e "aprender a ser". De forma fragmentada, os dois primeiros pilares têm sido contemplados pela educação convencional. Os dois últimos, a arte de educar para conviver e para ser, representam o mais tremendo desafio e a mais encantadora aventura.
Harmonizar o pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição para objetivos epistemológicos elevados e edificantes exige uma educação sensível da interioridade. Assim, estaremos introduzindo, no terreno educacional, o conhecido e sábio provérbio, tão caro aos antigos gregos: “Conheça-te a ti mesmo”, sendo este temperado pela humildade intelectual sintetizada, com maestria, por Sócrates: “Só sei que nada sei”. A citada poesia de Adaildes Alves Moreira retoma a sabedoria socrática, expressando o talento individual de destacar o conhecimento como a verdade falada pela boca dos pequenos.
O objetivo desta educação perene é o despertar para o caminho evolutivo propiciando que, através de uma via interior, o aprendiz possa seguir rumo à autorrealização, abrindo espaço do ego para o Ser. Para agir dessa forma, o indivíduo precisa ir ao encontro de sua palavra original, de sua trilha de individuação, na direção de uma plenitude possível. Nesse sentido, elucidativos são os versos do poeta e professor Antônio Cláudio de Araújo Jr: “Da próxima vez que me retribuírem com palmas,/jogo fora o ‘p’ e vou buscar o resto da palavra./Algumas palavras ficam maiores quando se tira uma letra”. A autoestima, assim, é enaltecida, enquanto a vaidade é criticada radicalmente, já que se trata de uma atitude egocêntrica e artificial. Assim, como uma planta que cresce por si mesma, o sujeito poderá florescer, oferecendo ao mundo um testemunho vivo de existência criativa e plena.
Uma das dimensões praticamente excluídas pela modernidade foi justamente a sacralidade do ser humano; na defesa dos valores ilustrados, da ciência, valorizamos em demasia nossas certezas em relação ao homem e à natureza, e excluímos de nossas preocupações não só as incertezas mas também o mistério que nos envolve. Essa procura do Sagrado como a Fonte existente dentro de cada um de nós significa buscar a identidade do ser humano pelo autoconhecimento, que se traduz no encontro com a verdade, a beleza, a gratidão, a esperança, o amor e a fé. Para transformar o mundo, é condição sine qua non compreender a si mesmo e querer se transformar.
* Professor das Faculdades Fortium e JK, no Distrito Federal. Jornalista, poeta e doutor em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da UFMG.
ARTIGO:
HUMILDADE, GENEROSIDADE E COERÊNCIA
Marcos Fabrício Lopes da Silva*
“Quanto mais conhecemos,/percebemos a distância e a complexidade do saber,/é como se o que aprendemos fosse só um minúsculo grão de areia,/para uma extensão de conhecimento existente./Somos parecidos a uma pétala de ‘mosquitinho flor’,/perdido na atmosfera imensa!”. Eis os versos do poema “Conhecer”, no qual Adaildes Alves Moreira docemente destaca o valor da humildade intelectual.
Com humildade intelectual, adquirimos a capacidade de indagar sobre o que ignoramos. Agindo assim, não caímos na tentação da arrogância. Não sabemos de tudo, nem somos os únicos que sabemos acerca do que se passa em matéria de conhecimento. Devemos reconhecer também o conhecimento do outro sobre matéria que ignoramos saber. Cabe também destacar a riqueza do aprendizado mútuo, situação em que o eu e o outro poderão saber muito juntos. É preciso humildade intelectual para reconhecer que nunca se saberá tudo o que pode ser sabido. Ter dúvida é nutriente indispensável para o desejo de se conhecer mais e melhor. Não tê-las é sinal de prepotência, é compactuar com o vício de se construir convicções, ignorando, assim, o prudente princípio da relativização. Duvidar é problematizar, isto é, desenvolver perguntas elaboradas para melhor dar conta da complexidade do real, compreendendo melhor seu jogo de luz e sombra.
Destacada pela poeta Adaildes Moreira, a humildade intelectual oferece à construção do conhecimento dois fundamentos primordiais, quais sejam: generosidade mental e coerência ética. É de suma importância compartilhar nossa inteligência em prol do desenvolvimento compartilhado coletivamente. Faz-se necessário, para tanto, cultivar a empatia, isto é, a capacidade de se colocar no lugar do outro, de viver o seu sofrimento ou a sua alegria. Esta prática corrige a tendência de querer sempre ser ouvido e compreendido para priorizar a riqueza de ouvir e compreender. Insere-se, neste pilar supremo, a mais nobre tarefa educacional: promover a ética da diversidade e da não-separatividade. Isso requer compreensão solidária: para além do propósito da tolerância, acolher autenticamente a diferença. Olabiyi Babalola Yai expressa muito bem esse propósito:
“Ao invés de ser um cadinho de onde sairia uma cultura nacional às custas de perdas, de assimilação, de intolerância e de menosprezos gratuitos, o Brasil poderia dar ao mundo o exemplo de um pluralismo cultural em que os homens são mais eles mesmos quando vivem plenamente suas culturas próprias e são consequentemente capazes de melhor conhecer e de viver as dos outros”. Bela demonstração de generosidade mental que demanda coerência ética em matéria de realização. Praticar o que se ensina, portanto, é uma virtude necessária para a excelência na propagação do conhecimento exemplar. Convém também dividir os nossos dilemas a fim de aperfeiçoar o encontro com a consciência de qualidade. Pode-se afirmar que a humildade intelectual, a generosidade mental e coerência ética apresentam como nobre finalidade viabilizar a educação em seus quatro pilares, conforme sugere Jacques Delors: "aprender a conhecer", "aprender a fazer", "aprender a conviver" e "aprender a ser". De forma fragmentada, os dois primeiros pilares têm sido contemplados pela educação convencional. Os dois últimos, a arte de educar para conviver e para ser, representam o mais tremendo desafio e a mais encantadora aventura.
Harmonizar o pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição para objetivos epistemológicos elevados e edificantes exige uma educação sensível da interioridade. Assim, estaremos introduzindo, no terreno educacional, o conhecido e sábio provérbio, tão caro aos antigos gregos: “Conheça-te a ti mesmo”, sendo este temperado pela humildade intelectual sintetizada, com maestria, por Sócrates: “Só sei que nada sei”. A citada poesia de Adaildes Alves Moreira retoma a sabedoria socrática, expressando o talento individual de destacar o conhecimento como a verdade falada pela boca dos pequenos.
O objetivo desta educação perene é o despertar para o caminho evolutivo propiciando que, através de uma via interior, o aprendiz possa seguir rumo à autorrealização, abrindo espaço do ego para o Ser. Para agir dessa forma, o indivíduo precisa ir ao encontro de sua palavra original, de sua trilha de individuação, na direção de uma plenitude possível. Nesse sentido, elucidativos são os versos do poeta e professor Antônio Cláudio de Araújo Jr: “Da próxima vez que me retribuírem com palmas,/jogo fora o ‘p’ e vou buscar o resto da palavra./Algumas palavras ficam maiores quando se tira uma letra”. A autoestima, assim, é enaltecida, enquanto a vaidade é criticada radicalmente, já que se trata de uma atitude egocêntrica e artificial. Assim, como uma planta que cresce por si mesma, o sujeito poderá florescer, oferecendo ao mundo um testemunho vivo de existência criativa e plena.
Uma das dimensões praticamente excluídas pela modernidade foi justamente a sacralidade do ser humano; na defesa dos valores ilustrados, da ciência, valorizamos em demasia nossas certezas em relação ao homem e à natureza, e excluímos de nossas preocupações não só as incertezas mas também o mistério que nos envolve. Essa procura do Sagrado como a Fonte existente dentro de cada um de nós significa buscar a identidade do ser humano pelo autoconhecimento, que se traduz no encontro com a verdade, a beleza, a gratidão, a esperança, o amor e a fé. Para transformar o mundo, é condição sine qua non compreender a si mesmo e querer se transformar.
* Professor das Faculdades Fortium e JK, no Distrito Federal. Jornalista, poeta e doutor em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da UFMG.
HUMILDADE, GENEROSIDADE E COERÊNCIA
Marcos Fabrício Lopes da Silva*
“Quanto mais conhecemos,/percebemos a distância e a complexidade do saber,/é como se o que aprendemos fosse só um minúsculo grão de areia,/para uma extensão de conhecimento existente./Somos parecidos a uma pétala de ‘mosquitinho flor’,/perdido na atmosfera imensa!”. Eis os versos do poema “Conhecer”, no qual Adaildes Alves Moreira docemente destaca o valor da humildade intelectual.
Com humildade intelectual, adquirimos a capacidade de indagar sobre o que ignoramos. Agindo assim, não caímos na tentação da arrogância. Não sabemos de tudo, nem somos os únicos que sabemos acerca do que se passa em matéria de conhecimento. Devemos reconhecer também o conhecimento do outro sobre matéria que ignoramos saber. Cabe também destacar a riqueza do aprendizado mútuo, situação em que o eu e o outro poderão saber muito juntos. É preciso humildade intelectual para reconhecer que nunca se saberá tudo o que pode ser sabido. Ter dúvida é nutriente indispensável para o desejo de se conhecer mais e melhor. Não tê-las é sinal de prepotência, é compactuar com o vício de se construir convicções, ignorando, assim, o prudente princípio da relativização. Duvidar é problematizar, isto é, desenvolver perguntas elaboradas para melhor dar conta da complexidade do real, compreendendo melhor seu jogo de luz e sombra.
Destacada pela poeta Adaildes Moreira, a humildade intelectual oferece à construção do conhecimento dois fundamentos primordiais, quais sejam: generosidade mental e coerência ética. É de suma importância compartilhar nossa inteligência em prol do desenvolvimento compartilhado coletivamente. Faz-se necessário, para tanto, cultivar a empatia, isto é, a capacidade de se colocar no lugar do outro, de viver o seu sofrimento ou a sua alegria. Esta prática corrige a tendência de querer sempre ser ouvido e compreendido para priorizar a riqueza de ouvir e compreender. Insere-se, neste pilar supremo, a mais nobre tarefa educacional: promover a ética da diversidade e da não-separatividade. Isso requer compreensão solidária: para além do propósito da tolerância, acolher autenticamente a diferença. Olabiyi Babalola Yai expressa muito bem esse propósito:
“Ao invés de ser um cadinho de onde sairia uma cultura nacional às custas de perdas, de assimilação, de intolerância e de menosprezos gratuitos, o Brasil poderia dar ao mundo o exemplo de um pluralismo cultural em que os homens são mais eles mesmos quando vivem plenamente suas culturas próprias e são consequentemente capazes de melhor conhecer e de viver as dos outros”. Bela demonstração de generosidade mental que demanda coerência ética em matéria de realização. Praticar o que se ensina, portanto, é uma virtude necessária para a excelência na propagação do conhecimento exemplar. Convém também dividir os nossos dilemas a fim de aperfeiçoar o encontro com a consciência de qualidade. Pode-se afirmar que a humildade intelectual, a generosidade mental e coerência ética apresentam como nobre finalidade viabilizar a educação em seus quatro pilares, conforme sugere Jacques Delors: "aprender a conhecer", "aprender a fazer", "aprender a conviver" e "aprender a ser". De forma fragmentada, os dois primeiros pilares têm sido contemplados pela educação convencional. Os dois últimos, a arte de educar para conviver e para ser, representam o mais tremendo desafio e a mais encantadora aventura.
Harmonizar o pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição para objetivos epistemológicos elevados e edificantes exige uma educação sensível da interioridade. Assim, estaremos introduzindo, no terreno educacional, o conhecido e sábio provérbio, tão caro aos antigos gregos: “Conheça-te a ti mesmo”, sendo este temperado pela humildade intelectual sintetizada, com maestria, por Sócrates: “Só sei que nada sei”. A citada poesia de Adaildes Alves Moreira retoma a sabedoria socrática, expressando o talento individual de destacar o conhecimento como a verdade falada pela boca dos pequenos.
O objetivo desta educação perene é o despertar para o caminho evolutivo propiciando que, através de uma via interior, o aprendiz possa seguir rumo à autorrealização, abrindo espaço do ego para o Ser. Para agir dessa forma, o indivíduo precisa ir ao encontro de sua palavra original, de sua trilha de individuação, na direção de uma plenitude possível. Nesse sentido, elucidativos são os versos do poeta e professor Antônio Cláudio de Araújo Jr: “Da próxima vez que me retribuírem com palmas,/jogo fora o ‘p’ e vou buscar o resto da palavra./Algumas palavras ficam maiores quando se tira uma letra”. A autoestima, assim, é enaltecida, enquanto a vaidade é criticada radicalmente, já que se trata de uma atitude egocêntrica e artificial. Assim, como uma planta que cresce por si mesma, o sujeito poderá florescer, oferecendo ao mundo um testemunho vivo de existência criativa e plena.
Uma das dimensões praticamente excluídas pela modernidade foi justamente a sacralidade do ser humano; na defesa dos valores ilustrados, da ciência, valorizamos em demasia nossas certezas em relação ao homem e à natureza, e excluímos de nossas preocupações não só as incertezas mas também o mistério que nos envolve. Essa procura do Sagrado como a Fonte existente dentro de cada um de nós significa buscar a identidade do ser humano pelo autoconhecimento, que se traduz no encontro com a verdade, a beleza, a gratidão, a esperança, o amor e a fé. Para transformar o mundo, é condição sine qua non compreender a si mesmo e querer se transformar.
* Professor das Faculdades Fortium e JK, no Distrito Federal. Jornalista, poeta e doutor em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da UFMG.
http://livrostrechos.blogspot.com.br/2012/03/oretrato-da-vida-poemase-poesias.html
Quanto mais conhecemos,
percebemos a distância e a complexidade do saber,
é como se o que aprendemos fosse só um minúsculo grão de areia,
para uma extensão de conhecimento existente.
Somos parecidos ao uma pétala de 'mosquitinho flor',
perdido na atmosfera imensa !
percebemos a distância e a complexidade do saber,
é como se o que aprendemos fosse só um minúsculo grão de areia,
para uma extensão de conhecimento existente.
Somos parecidos ao uma pétala de 'mosquitinho flor',
perdido na atmosfera imensa !
Postado quarta feira, 21 de Março de 2012.
Endereço:.blogspot.com.br/2012/03/oretrato-da-vida-poemase-poesias.html
sexta-feira, 27 de junho de 2014
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