Lugar
sagrado dos Ovates meditar. Os Ovates, Bardos e os Druidas costumam
meditar, em monumentos de toda natureza, Natureza, Círculos, com Pedras e
Cristais! Os Ovates meditam ao ar livre diretamente com a energia
espiritual.
Meu sonho um dia é construir meu túmulo
igualzinho este lugar sagrado antes de eu morrer em Novo Alegre
Tocantins, conheci alguém com sonhos parecidos aos meus Dercy Gonçalves
fez tudo antes dela morrer, assim queria eu poder contemplar meus sonhos
ou sono eterno antes do acontecido e perto de minha querida mãe! Sei
que custa caro, mas um dia que eu puder vou fazer este!
Autora: Adaildes Alves Moreira
Para esclarecer melhor suas dúvidas sobre os três Eventos veja outros conceitos de perguntas e respostas:
"PERGUNTAS FREQUENTES"
"Quais são os objectivos do Druidismo e da Ordem?
Consideramos que os objectivos do Druidismo e da Ordem são
ajudar-nos a viver e a exprimir o Amor, a Sabedoria e a Criatividade.
Criatividade - despertando-nos para o nosso pleno potencial: para trazer
beleza ao mundo, para descobrir as histórias que existem no mais
profundo de nós mesmos, as histórias que se encontram em cada pessoa e
no mundo da Natureza. Sabedoria - nos antigos mitos e lendas, nas
tríades galesas e irlandesas, assim como nos séculos de conhecimento
que se encontram na tradição druídica. Amor - no amor às árvores e às
pedras, no amor aos animais e ao corpo, no amor aos contos e aos mitos,
no amor à beleza e à paz, no amor aos outros e à vida.
De onde vêm os ensinamentos da Ordem?
Muitas pessoas acreditam que os ensinamentos dos Druidas se
perderam com o surgimento do Cristianismo e que não podemos estar
realmente a ensinar a autêntica sabedoria Druídica. Contudo, acreditamos
que estamos. Os ensinamentos apresentados no curso compõem-se de cinco
correntes:
A primeira, e mais importante, vem – surpreendentemente para
muitos – de muito atrás no tempo e quase certamente dos ensinamentos dos
Druidas que antecederam a chegada do Cristianismo. Acreditamos que
estes ensinamentos foram confiados às gerações futuras ao serem
codificados em algumas histórias antigas. Encontramos gravados, dentro
destes contos, programas inteiros de aprendizagem druídica que formam a
parte central dos ensinamentos que fornecemos na aprendizagem da Ordem.
Para além deste material, inspiramo-nos na sabedoria das tríades
druídicas, que foram registadas pelos clérigos cristãos mas que
reflectem muita da sabedoria dos seus antepassados pré-cristãos.
A segunda corrente tem a sua origem no período muito mais tardio
do Revivalismo Druídico, que começou há mais de trezentos anos atrás, no
final do séc. XVII. A nossa Ordem traça a sua linhagem até este período
e herdámos desta fonte de sabedoria determinados ensinamentos e formas
rituais. Destes, abandonámos alguns que julgámos deslocados da era
actual, mas conservámos outros, não apenas pela sua beleza e relevância,
mas também porque poderão derivar de fontes mais antigas ou aí
encontrar a sua inspiração.
A terceira corrente vem de um período mais recente, há cerca de
cinquenta anos atrás, quando o anterior Chefe da Ordem, Philip Ross
Nichols, juntamente com um grupo de companheiros druidas, membros da
Antiga Ordem Druídica
(Ancient Druid Order), formou a Ordem dos
Bardos, Ovates e Druidas, continuando a honrar a sua ligação – através
da Antiga Ordem Druídica – ao período do Revivalismo Druídico, mas
tomando a decisão de incorporar um maior estudo das fontes literárias
célticas e de incluir a celebração das quatro festividades de fogo
celtas.
Ross Nichols era amigo de Gerald Gardner, o fundador do movimento
Wiccan actual, e os sinais da fertilização intelectual mútua que
ocorreu entre eles pode agora ser vista tanto nos ensinamentos wiccan
como nos druídicos. Nichols editou o primeiro livro de Gardner sobre
Wicca e contribuiu com material para o seu segundo livro.
A quarta corrente vem da contribuição do actual Chefe da Ordem,
Philip Carr-Gomm, para os ensinamentos. Tendo aprendido com Ross Nichols
e feito a sua formação em Psicologia e Psicoterapia (em particular
terapia analítica Jungiana e Psicossíntese), foi pedido a Philip que
liderasse a Ordem em 1988.
A quinta corrente vem das contribuições de muitos académicos e
especialistas contemporâneos em Druidismo e espiritualidade celta que –
ao longo das duas últimas décadas ou mais – ofereceram os seus
conhecimentos e a sua escrita ao mundo e, em alguns casos,
especificamente à Ordem, ajudando a estabelecer um conjunto de
ensinamentos que são verdadeiramente úteis e relevantes para os
estudantes de Druidismo no mundo actual. São disso exemplo, entre
outros: Professor Ronald Hutton, Professor Roland Rotherham, Dr Graham
Harvey, John e Caitlin Matthews, Mara Freeman, Vera Chapman, Gordon
Cooper, Erynn Laurie, Cairistiona Worthington, John Michael Greer,
Philip Shallcrass, Emma Restall-Orr, Nicholas Mann, Maya Magee Sutton,
Frank McEowen, Tom Cowan, John O'Donohue, Robin Williamson e John
Michell.
Estas cinco correntes contribuíram para o estabelecimento de um
conjunto de ensinamentos que, ao longo dos anos, se verificou ser útil e
inspirador para muitas pessoas.
Quantos membros tem a Ordem?
Mais de 12.000 pessoas aderiram ao curso de ensino à distância
desde que este começou em 1988. Vêm de todas as camadas sociais e de
muitos países diferentes, incluindo a Grã-Bretanha, Irlanda, França,
Alemanha, Bélgica, Holanda, Portugal, Itália, Suécia, Finlândia, Estados
Unidos, Japão, Indonésia, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul,
Zimbabwe, Hungria, Roménia, Bulgária, Brasil, Polónia e República Checa.
Que género de pessoas são membros?
De todos os géneros! Cerca de metade são mulheres e a outra
homens. Há adolescentes assim como reformados que se inscreveram no
curso. Porque é empírico, pode ser feito tanto por quem tenha estudado
apenas até aos 16 anos como por quem tenha um doutoramento. Existem
artesãos, operários, artistas, doutores, advogados, professores,
sacerdotes, Pagãos, Wiccans, Cristãos e Budistas que usufruem do
programa de ensino.
Qual é a diferença entre um Grupo-Semente e um Bosque?
Um Grupo-Semente pode ser formado por qualquer membro em qualquer
altura dos seus estudos. Cada grupo é diferente, mas todos estão
direccionados para serem informais e descontraídos – dando aos membros a
oportunidade de se encontrarem, meditarem em conjunto e de discutirem o
curso, os seus estudos e tópicos de interesse mútuo. Muitos grupos
celebram juntos as festividades sazonais e para frequentar um
Grupo-Semente não tem necessariamente de ser um membro da Ordem.
Um Bosque é um grupo que se encontra regularmente e que é liderado
pelos membros que estejam no Grau de Druida. Um Bosque que funcione em
pleno irá celebrar as oito festividades, transmitir iniciações e também
realizar encontros de Bosque em cada um dos três graus.
Terei de adoptar algum conjunto particular
de crenças ou práticas ao juntar-me à Ordem?
Não – todos os membros são encorajados a acreditar e a praticar
somente as coisas que sentem ser verdadeiras e certas para eles
próprios. Não existem dogmas no Druidismo. Por esta razão, os membros
são pessoas com abordagens extremamente variadas – desde Pagãos e
Wiccans a Cristãos e Budistas, assim como aqueles que não têm uma
"filosofia" ou "religião" em particular.
Contudo, existem algumas crenças que são provavelmente partilhadas pela maioria dos membros:
No Espírito, Deus ou Deusa - em algo mais do que apenas a matéria
No Outro Mundo - em algo mais do que apenas o mundo das aparências
No Renascimento - nalguma forma de vida depois da morte
Na Teia da Vida - na interligação de toda a vida
Na Lei da Colheita - na lei da causa e efeito, que colhemos aquilo que semeamos.
O Druidismo caracteriza-se pelas qualidades da tolerância e da valorização da diversidade.
Diz-se que antigamente a aprendizagem de um Druida demorava dezanove anos, como é se que pode fazê-la em apenas três anos?
O mundo mudou muito nos últimos milhares de anos. Antigamente
eram necessários dezanove anos para se tornar um Druida, mas esta
aprendizagem incluía muitos das disciplinas que hoje aprendemos na
escola. E dezanove anos é também uma duração temporal simbólica:
representa um ciclo de Meton: um cálculo de tempo entre dois eclipses
praticamente idênticos e um cálculo que também unia os calendários solar
e lunar. Portanto, os dezanove anos simbolizam o tempo que alguém
poderia demorar a unir o sol e a lua, o Masculino e o Feminino, no
interior de si próprio.
Hoje continua a ser necessário um tempo considerável para
alcançar esta união nas profundezas da nossa alma e o estudo do
Druidismo representa a busca de uma vida inteira para muitos. Mas já não
precisamos de estudar durante dezanove anos para nos considerarmos a
nós próprios como Druidas. De facto, o termo
Druida chegou
agora ao ponto de significar, para muitos, o tipo de espiritualidade
seguida. E, quanto à aprendizagem, verificámos que a maior parte dos
membros que faz o curso alcança o grau de Druida em cerca de três anos,
embora seja possível atingi-lo em pouco mais de dois anos.
Eu sou Wiccan. Posso também ser Druida?
Muitos membros são Wiccans e encontram no Druidismo um complemento poderoso e valioso para o seu caminho.
Eu sou Cristão. Posso também também ser Druida?
Um dos atributos incomuns do Druidismo é que tem ligações tanto
com o Paganismo como com o Cristianismo. Uma das mais importantes
tarefas com que nos deparamos na actualidade é a da reconciliação – seja
ela entre diferentes posições políticas ou religiosas. Em vez de
polarizarmos os pontos de vista pagãos e cristãos, o Druidismo
desempenha um papel vital na construção de pontes entre as diferentes
tradições, pelo que temos membros de várias fés, incluindo a cristã.
Há alguma discriminação sexual na Ordem?
De modo algum. Os membros dividem-se quase igualmente entre homens e
mulheres, e estão igualmente envolvidos na administração e na direcção
da Ordem.
Há alguma discriminação sexual no Druidismo?
O Druidismo foi influenciado pela Maçonaria nos séculos XVIII e
XIX – um período que não se destaca por uma crença na igualdade dos
sexos – e, consequentemente, naquele tempo o Druidismo tendia a ser
dominado pelo sexo masculino. Mas isto já não se aplica ao Druidismo
actual tal como é ensinado pela Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas. Nos
tempos antigos os Druidas eram homens e mulheres, e na Ordem usamos
unicamente o termo
Druida tal como tem sido tradicionalmente
usado para nos referirmos a alguém, independemente do seu género. De
acordo com o Dicionário Inglês da Oxford, a palavra
Druidess ("Druidesa") é uma invenção do séc. XVIII.
A Deusa é reverenciada no Druidismo?
Muito, de facto – e isto é abordado no curso de Bardo. Os membros são livres de conceber a Divindade à sua própria maneira.
Tenho de ser Celta para ser um Druida?
Qualquer pessoa pode seguir o caminho druídico, independentemente
das suas origens étnicas, do seu género ou orientação sexual. Mais de
200 milhões de pessoas na Europa, América e Australásia têm uma
ancestralidade que remonta às terras Celtas. Mas, na verdade, as tribos
apelidadas de Celtas pelos Gregos e Romanos eram tão variadas e
misturavam-se com tanta frequência, que a Drª Anne Ross, celtóloga, diz
com razão que os Celtas são os antepassados da maior parte dos Europeus
modernos, logo, da maior parte das pessoas de origem Europeia. Para além
disso, muitas pessoas de origem afro-caribenha têm também antepassados
Celtas, uma vez que Oliver Cromwell enviou muitos "escravos" irlandeses
(criados contratados) para as Caraíbas, que se casaram com descendentes
de escravos de origem africana. Para além disso, se acreditar na
reencarnação (tal como os antigos Druidas acreditavam), então a nossa
ancestralidade genética é apenas um fio da nossa herança. Quaisquer que
sejam as nossas origens étnicas nesta vida, teremos tido outras origens
étnicas noutras vidas. E, em última análise, todos somos membros de uma
única raça: a humanidade. O Druidismo celebra a nossa humanidade e não
se restringe apenas a um único grupo étnico.
O Druidismo é xamânico?
Michael Harner, uma autoridade mundial no xamanismo, define o
caminho xamânico como um método de abrir a porta e entrar numa realidade
diferente. Muitas cerimónias e meditações druídicas têm como objectivo
viajar para outras realidades, para além de que o termo
Druida está relacionado com palavras que significam tanto
carvalho como
porta – sendo que o símbolo da porta ou portal é fundamental nos ensinamentos druídicos.
Podemos encontrar muitos elementos xamânicos entrelaçados na
filosofia e na prática do Druidismo e, resumidamente, podemos dizer que
alguns elementos do Druidismo são certamente xamânicos, mas o Druidismo
não é exclusivamente isso – possui também dimensões alquímicas, mágicas e
filosóficas.
Como poderá a Ordem ajudar-me na minha vida quotidiana?
A maior parte dos nossos problemas, tanto individuais como
sociais, parece advir da nossa sensação de alienação e de
"desligamento": da Natureza, do nosso coração, de nós próprios, dos
outros e do Espírito. Entrar na Ordem ajuda-nos a reconstruir ou a
relembrar essas ligações. Ao celebrarmos as festividades sazonais e ao
trabalharmos com as plantas e os animais sagrados da tradição druídica
aproximamo-nos fisicamente do mundo natural. Ao trabalharmos com os
exercícios práticos no curso, nos retiros, nos workshops e nos
acampamentos, abrimo-nos ao nosso coração e aos corações dos outros. E
enquanto nos ligamos e entrosamos por todo o mundo com outras pessoas
que pensam e sentem como nós, através dos fóruns na internet e do
Ophiusa,
acabamos por vivenciar uma sensação real de comunidade, que nos toca de
uma forma ainda mais profunda quando nos conhecemos pessoalmente no
mundo físico.
Como poderei envolver-me no trabalho da Ordem?
Os membros que desejarem contribuir para o trabalho e os
objectivos da Ordem são muito bem-vindos. Por exemplo: há músicos na
Ordem que criaram álbuns com compilações dos seus trabalhos e poetas na
Ordem que também o fizeram. Há membros que ajudam a organizar revistas
na Grã-Bretanha, Austrália, Holanda, França e Portugal, acampamentos,
assembleias e
workshops, o sistema de tutores, os fóruns na internet e o site.
Existem membros que contribuem para os Arquivos da Ordem e para o
programa de ensino. Se tiver alguma ideia ou sugestão diga-nos!" Fontes: http://www.obod.com.pt/perguntasfrequentes.htm